𝐀́𝐆𝐔𝐀: 𝐑𝐞𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐚𝐬𝐭𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞𝐦 𝐩𝐥𝐞𝐧𝐨 𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 𝐮𝐫𝐛𝐚𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐚́𝐠𝐮𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨

Concluídos que estão os trabalhos de reparação, assim como de reabastecimento do sistema de água do Município, impõem-se agradecer a compreensão de todos pelos eventuais transtornos causados, lamentando naturalmente os constrangimentos provocados.

Agradecer também aos serviços do Município pelo trabalho notável de deteção e resolução do problema, trabalhando arduamente desde a madrugada de ontem até há bem pouco tempo. Obrigado. Agradecimento sentido igualmente aos Municípios de Mangualde e de Viseu. Ao primeiro pela pronta colaboração, desde a primeira hora da madrugada na deteção e resolução do problema, ao segundo pela pronta disponibilidade na adução de água para repor os níveis. Bem-hajam.

𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐜𝐢𝐜𝐥𝐨 𝐮𝐫𝐛𝐚𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐚́𝐠𝐮𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨

O abastecimento de água às populações do Concelho é um assunto maior de qualquer território, e é-o certamente também no nosso Município.

A água é literalmente vida, um bem escasso, determinante e imprescindível para a vida de uma comunidade.

A água tem sido há décadas um problema recorrente no nosso Município. E que deriva, em primeira instância, na dependência total do nosso Concelho com o sistema de abastecimento de água de Fagilde.

É, pois, absolutamente imprescindível que se tomem medidas que possam resolver este problema, que todos os anos nos assola.

Nesse sentido é fundamental que consigamos assegurar que vamos continuar a ter água. Para o efeito é absolutamente imperioso que seja construída a nova barragem de Fagilde.

A existente não tem estrutura que permita uma maior capacidade de armazenamento.

O armazenamento nos tempos em que vivemos vai ser o fator mais decisivo para que a água continue a fluir nas nossas torneiras. As alterações climáticas, o aumento de população, residente e turística, a economia, estão previsivelmente a aumentar o consumo.

A solução da construção da nova barragem e assegurar uma quota diária fixa, uma conduta nova com ligação direta ao Concelho, expurgando as atuais diversas ligações antigas, substituindo ainda uma estrutura (a conduta) com várias décadas por uma nova, construída com matérias condizentes é um dos caminhos prioritários, que está a ser construído para resolução breve que se impõe.

Em paralelo, garantir a crescente automação do sistema, capacitação dos recursos e acompanhamento e monitorização especializada, bem como investir na distribuição da água em baixa. Para o efeito, e embora o projeto e o procedimento para a submissão de candidatura tenha demorado mais do que era desejado, está já pronto para ser aprovado na próxima reunião de câmara (a realizar amanhã, 11 de junho), para posterior submissão imediata de candidatura, do projeto de execução de “Requalificação da rede de abastecimento de água”, desde a rua Dom Afonso Henriques/Depósito de água, Rua das Flores, Rua Sacadura Cabral e Rua Luís de Camões. A substituição desta conduta, com várias décadas de existência, uma estrutura constituída por materiais já obsoletos e desadequados, que provoca inúmeras roturas, tem uma importância capital na distribuição de água à esmagadora maioria das populações do Concelho (Nelas, Folhadal, reservatório da Urgeiriça, que, por sua vez, abastece Canas de Senhorim, Urgeiriça, Vale de Madeiros, Lapa do Lobo e o Reservatório de Póvoa de Santo António. Mas também o Reservatório de Caldas da Felgueira e o de Carvalhal Redondo, que, por sua vez, abastece Carvalhal Redondo, Aguieira, Pisão e parte de Moreira).

Para uma fase posterior está também a ser trabalhada a implementação de um sistema digital “smart city”, com telegestão e telemetria do sistema de água em baixa.

A água é absolutamente indispensável à vida das comunidades. Mas também na economia, na criação de riqueza, postos de trabalho e fixação da população, na fidelização de empresas já instaladas e atratividade para instalação de novas empresas.

O projeto APR (que sumariamente vai reutilizar águas residuais para fins industriais e outros), que já teve assinatura de auto de consignação com o empreiteiro a semana passada e que inicia empreitada na próxima 2.ª feira, dia 16 de junho, vai contribuir decisivamente para a estratégia integrada do ciclo urbano da água.

Reutilizar as águas residuais, além do contributo decisivo para a sustentabilidade ambiental, para a preservação da natureza, permite também completar o ciclo urbano da água – abastecimento em alta (nova barragem, nova conduta, acesso direto ao fornecimento de água), distribuição em baixa (nova conduta e telegestão) e reutilização de águas residuais. Esta nova estrutura vai ainda impactar a economia circular, contribuir para a mitigação da despesa do Município na aquisição de água para consumo doméstico, das famílias, poupar consideravelmente na fatura a pagar em mais de 100 mil euros ano e aliviar a tesouraria pública. Reciclar as águas residuais vai ainda permitir retirar pressão sobre o fornecimento de água à comunidade, salvaguardando a água tratada para consumo esmagadoramente doméstico.