Nas reuniões de Câmara de 27 de janeiro e 24 de fevereiro do corrente ano, a Câmara Municipal de Nelas deliberou ceder a diversas empresas alguns lotes de terreno adquiridos nos últimos anos na Zona Industrial da Ribeirinha, em Canas de Senhorim, a alguns empresários para construção de novas unidades empresariais.
À “A+House“, empresa do ramo da construção civil em estruturas metálicas, cedeu um lote de terreno com a área de 3775 m², confinante com a empresa “Covercar“, propondo-se aquela empresa edificar um pavilhão industrial para fabrico e montagem de estruturas metálicas, revestimentos, pavilhões e casas e moradias em sistema de construção em aço leve, propondo-se criar 7 postos de trabalho a curto prazo, com perspetiva da criação de outros tantos a médio prazo.
À empresa “Autopromac“ foi cedido um lote com a área de 3149 m², terreno no qual a empresa se propõe construir uma infraestrutura para prestação de serviços de manutenção e reparação de máquinas industriais, prevendo criar diversos postos de trabalho ligados à oficina, stand de vendas e loja de peças e acessórios. Este terreno tem frente para a E.N.234.
À empresa “Ecomadeiras“ foi cedido um lote de terreno com área de 3429 m², confinante a nascente com o lote cedido à “Autopromac“, pretendendo aquela empresa ali instalar um pavilhão destinado à sua atividade relacionada com a exploração florestal e de plantação e manutenção de jardins, consolidando os diversos postos de trabalho já criados e propondo-se, com o crescimento da sua atividade, criar muitos outros.
Foi ainda cedida à Serralharia de “José Maria Amaral“ uma área de 2448 m², confinante com o pavilhão que o mesmo já detém na Zona Industrial da Ribeirinha, para construção de um novo pavilhão que permita a expansão e modernização da sua atividade, propiciando o aumento do volume de negócios e a criação de novos postos de trabalho a curto e médio prazo.
As referidas vendas foram efetuadas a 0,50€/ m², no âmbito da política empresarial em vigor no Concelho de Nelas, e condicionadas à construção e entrada em funcionamento, no prazo de três anos, do pavilhão e da atividade proposta pelos empresários.
Tal só foi possível porque a Câmara Municipal adquiriu naquela Zona Industrial da Ribeirinha, nos últimos 6 anos, mais de 7 ha de terreno para indústria.